Dia do Motorista é celebrado em todo o Brasil

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Desde 1968, o Dia do Motorista é comemorado nacionalmente em 25 de julho, mesma data em que se celebra o Dia de São Cristóvão, considerado o padroeiro da categoria. Em Florianópolis, 1.100 profissionais são responsáveis por conduzir diariamente cerca de 240 mil passageiros nas mais de 200 linhas do sistema de transporte coletivo. De acordo com Rodolfo Guidi, coordenador técnico do Consórcio Fênix, a missão deles vai muito além de dirigir o veículo. “Acima de tudo, é transportar vidas com segurança. Um simples ‘bom dia’ e ‘desculpe pelo atraso’, aliado a uma direção calma e sem surpresas, que passa zelo ao passageiro, muda a experiência do cliente para com o serviço oferecido”, afirma Guidi.

 

Para aprimorar a mão de obra e garantir o melhor atendimento, as operadoras investem cada vez mais em programas de capacitação. Em alguns casos, mais de 90% das contratações são de funcionários internos preparados para a função, sendo que os alunos participam de extensos treinamentos. “Eles passam por cursos de compreensão dos veículos e seus equipamentos – a estrutura, os processos aplicados à manutenção das unidades, a operação e a gestão dos serviços -, sempre destacando a importância do motorista em cada um destes quesitos”, explica Marcos Lopes, gestor de logística da operadora Canasvieiras. “Os treinamentos também incluem simulações de viagens sob as mais frequentes adversidades, com testes práticos em situações de risco”, complementa Lopes.

 

Além das aulas práticas, cursos de relacionamento interpessoal buscam reduzir o estresse do dia a dia. Os futuros motoristas passam por uma qualificação com foco especial no atendimento aos clientes, principalmente os de mobilidade reduzida. Na opinião de Guidi, gerar empatia com os passageiros e também com os colegas de trabalho faz com que esses profissionais sejam agentes transformadores dentro do transporte coletivo. “Como sempre dizemos, o ônibus é o nosso cartão de visita, com sua limpeza, o seu estado de conservação e cada detalhe do seu aspecto. Mas o atendimento sempre será do motorista”, garante. 

 

O ponto de vista de Guidi é corroborado por Lopes. “Ao criar uma cultura onde fica explícito que a sua maior responsabilidade é garantir a segurança dos passageiros, do entorno do veículo e do atendimento do cliente, tornamos a experiência do transporte coletivo mais humana e, especialmente, mais responsável”, finaliza o gestor de logística.

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