CDL Jovem recebe secretário Dalmo para debater Plano Diretor

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A CDL Jovem convidou o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de Florianópolis, Dalmo Vieira Filho, para uma reunião de debate sobre o Plano Diretor da cidade e sobre as mudanças previstas para organizar melhor a Capital. O encontro ocorreu na noite da última terça-feira (29).

“Esta é uma oportunidade para os jovens empresários ficarem por dentro das diretrizes do plano e saber como isso pode impactá-los de alguma maneira”, considera o coordenador-geral da CDL Jovem Giovanni Kazuo Fedrizzi. Feliz por participar de uma reunião tão produtiva, Dalmo parabenizou a iniciativa de propor um debate sobre as políticas públicas. “Parabéns por vocês, tão jovens, estarem aqui exercendo a sua cidadania”, declara.

Para o secretário, em todo o Brasil as cidades atualmente são tratadas como lugares de passagem e não como locais para viver. “Os problemas de Florianópolis não se restringem apenas à mobilidade. Precisamos voltar a nos preocupar com a relação entre as pessoas”, diz Dalmo.

Ele e sua equipe acreditam que para se viver bem é preciso manter um equilíbrio entre o habitar, o trabalhar, o circular, o recrear e o conviver. “A cidade precisa estimular espaços sociais e criar centros nos bairros para reduzir os deslocamentos. O centro de Floripa também não pode perder a vitalidade, pois este movimento é estratégico”, explica o secretário, que considera que a segurança é gerada pela habitação, pela circulação de pessoas nas ruas.

“O Plano Diretor de Florianópolis parte da premissa de que o crescimento desordenado especialmente nas áreas de preservação permanente precisa ser parado. Se preservarmos muito, também poderemos transformar muito. Nossa cidade é a nossa cara”, considera o secretário.

Verticalização

Sobre a verticalização das cidades, Dalmo avalia que o problema não é exatamente o aumento dos prédios, mas a capacidade de viabilizar o fluxo das pessoas que moram nestas construções.

Transporte coletivo

Para o secretário, os gargalos nas ruas da Capital só serão resolvidos com a viabilização do transporte coletivo de qualidade. “De nada adianta quadruplicar a SC-401, a Avenida da Saudade ou a Beira-Mar Norte, pois ruas como a Mauro Ramos não suportarão os veículos. Temos de investir em transporte coletivo de qualidade para as movimentações cotidianas.”

Dalmo diz que o transporte coletivo náutico é um projeto para ser concretizado num prazo de 10 anos, pois teria de ser estudada uma maneira de interligação com o transporte coletivo.

Marinas

O Plano Diretor prevê a construção de três marinas centrais. A primeira seria no aterro da Baía Sul, onde fica o Iate Clube Veleiros da Ilha, outra seria na Beira-Mar Norte, nas imediações do Beiramar Shopping, e a terceira seria no aterro do continente com vista para a ponte Hercílio Luz. “Essa marina serviria como um atracador temporário, contemplaria áreas de estar e de convivência. Todas essas seriam iniciativas da iniciativa privada”, esclareceu Dalmo. 

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