Comunicação positiva faz bem, obrigada!

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    Comunicação não é o que você diz, mas o que o outro compreende do que foi dito. Apesar desta ser uma frase batida da oratória, é perfeita para descrever a importância da boa interlocução para o correto entendimento da mensagem. Basicamente estamos em constante comunicação, desde o momento em que acordamos até a hora de dormir, em variadas ocasiões, com diversos públicos e com diferentes propósitos. O problema é que alguns indivíduos simplesmente não sabem se comunicar ou quando o fazem é sempre de forma negativa.

    Quantas vezes você já teve que lidar com pessoas que tiram toda a sua energia quando abrem a boca, pois nunca têm nada positivo para falar? Um exemplo é o lamentador, cuja vida está sempre ruim e nada dá certo. Ou o tadinho, eterna vítima das situações e que vive culpando os outros por seus desmazelos. E o que dizer do dramático, que sempre começa a frase com “ai, meu Deus” e que vê dificuldade em tudo; do encrenqueiro, que adora fazer barraco por qualquer motivo; e do reclamão, que fala mal de tudo e de todos.
    E, é claro, existem aqueles sem noção, que não possuem nenhum traço de gentileza e com total ausência de empatia. Há uma diferença gigantesca entre ser sincero e ser grosseiro, mas alguns simplesmente não têm esse parâmetro. São rudes na essência e não se importam em absoluto com o sentimento alheio. Palavras podem ferir. E como! É muito comum, por exemplo, ver casais que se maltratam, dizem horrores e depois que a adrenalina diminui falam “desculpa, você sabe que te amo”, como se isso fosse apagar da memória a mágoa pelas palavras proferidas.

    Aqui proponho uma reflexão: qual o seu estilo de comunicação no dia a dia? Você se comunica de forma positiva e construtiva? Eu sempre indico nas minhas palestras cinco reflexões que devem ser feitas: o que eu direi agregará valor? Realmente precisa ser dito? Precisa ser dito agora? Existe uma forma mais adequada de falar? Como posso falar de forma a agregar valor para a pessoa? Uma comunicação construtiva passa pela empatia que criamos com o nosso ouvinte, a atenção que dedicamos a esse momento, a paciência para saber ouvir e a sabedoria para filtrar as informações relevantes, afinal, estamos lidando com os sentimentos das pessoas. “Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz”. Essa frase de Madre Teresa de Calcutá resume bem como deve ser a nossa comunicação.

    Por Juliana Germann