O anúncio de que Governo Federal vai propor a recriação da CPMF provocou uma ampla onda de rejeição da sociedade, à qual se unem os representantes do varejo e serviços de Santa Catarina. A ideia do Governo está na mais absoluta contramão daquilo que entendemos necessário na conjuntura de retração da economia: enxugamento da máquina pública, corte dos gastos não relacionados com as atividades essenciais do aparelho de Estado e estímulo ao setor privado. Mas o Governo, que nos últimos anos mostrou-se irresponsável com as contas públicas, prefere onerar os contribuintes e agravar o quadro recessivo.
Esmagados por uma das mais pesadas cargas tributárias do planeta, os brasileiros não suportarão mais um imposto, mesmo que disfarçado sob a proposta de salvar a saúde pública. No período em que vigorou (inclusive com o nome de IPMF), de 1994 a 2007, a CPMF não resolveu o problema da saúde e apenas onerou quem produz e paga impostos.
O movimento lojista de Santa Catarina defende, antes de qualquer elevação de alíquota dos impostos existentes ou da criação de tributos, que seja promovida uma ampla reforma administrativa, capaz de tornar o Estado muito mais eficiente e bem menos dispendioso aos brasileiros que trabalham para honrar seus compromissos do cotidiano.
