FCDL/SC emite nota sobre reflexos da paralisação de caminhoneiros

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Em defesa da Lei, da Ordem e
da Retomada da Rotina da Sociedade

Depois de nove dias de paralisação dos caminhoneiros, Santa Catarina vive um cenário econômico e social inédito na história do estado. O agronegócio, um dos principais pilares da nossa economia, está sob grave ameaça, acumulando perdas milionárias. Escassez ou falta completa de combustíveis, fábricas paradas, alunos sem aulas (do Fundamental às Universidades), prateleiras vazias em supermercados, transporte coletivo e serviços públicos operando precariamente. Até os bancos de sangue estão em risco.

A greve deste setor começou em razão dos altos custos do óleo diesel. O Governo Federal atendeu boa parte das reivindicações, mas o movimento não cedeu e ganhou outros rumos, sendo capitalizado por interesses políticos e ideológicos e recorrendo a atos violentos para manter os bloqueios. Ninguém suporta mais, o movimento excedeu os limites e a sociedade que retomar a rotina de trabalhar, estudar e viver.

Apelamos ao Governo do Estado e à União para que exerça sem limites as prerrogativas de assegurar a garantia da Lei e da Ordem e do direito de ir e vir. A greve é um direito, mas ninguém pode impor a terceiros a obrigação de não trabalhar.

As reivindicações dos caminhoneiros são legítimas, mas, para obtê-las, não podem fazer a sociedade de refém e provocar perdas irreparáveis.

Federação das CDLs de Santa Catarina

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