Para gastar menos, 55% não levam filhos na compra do material escolar

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Em segundo lugar no ranking das cidades mais econômicas na pesquisa ‘volta às aulas’, Florianópolis deve ter um gasto médio de R$ 222,59 com material escolar, atrás apenas de Chapecó (R$ 220,17) e abaixo do tíquete-médio estadual (R$ 250,66). Um hábito que pode elevar as despesas é levar os filhos ou dependentes nas lojas para escolher os produtos.
 
A Capital tem o maior índice do estado neste indicador: eles não acompanham a compra (55%), não podem influenciar nas decisões (47,3%) e os pais/dependentes não estariam dispostos a pagar mais para agradá-los (52%). Os resultados constam da pesquisa da Fecomércio SC e FCDL SC, que traça o perfil do consumidor para o período.
 
“A pesquisa de volta às aulas de 2016 revela que o consumidor optará por estratégias que tragam economia, como pesquisar preços em várias lojas, procurar promoção e descontos. Contudo, esse consumidor não pretende abrir mão da qualidade do produto. O empresário terá que buscar o equilíbrio entre esses dois elementos para conquistar o cliente neste cenário de retração, aliando preço atrativo e produto de qualidade”, afirma o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. Para Ivan Tauffer, presidente da Federação das CDLs, “os lojistas estão encontrando clientes muito exigentes, comparando a qualidade e os preços. A captação e fidelização dos pais de alunos têm sido um exercício desafiador, exigindo muita inteligência e matemática”, considera Tauffer.
 
Boa parte dos consumidores pretende ir às lojas no início de fevereiro (41%), já comprou (38%) ou deve garantir os produtos pouco antes do começo das aulas (7,3%). Ainda há aqueles que só vão comprar após o início do ano letivo (13,7%).
 
O comércio de rua, como papelaria e livrarias, lidera o local de compra de preferência dos consumidores (SC: 86,2% e Florianópolis: 86%). Outros destinos são os supermercados (SC 7,7% e Florianópolis: 10,3%) e shopping (SC: 1,6% e Florianópolis: 2%).
 
Os consumidores pretendem fazer pesquisa de preço (64,7%) para pechinchar ou ter melhores condições de pagamento, além de reutilizar material do ano passado (26%). O selo de qualidade (37,3%) e preço (44,3%) são os principais quesitos levados em conta na hora da compra.
 
Para atrair o consumidor, os estabelecimentos poderiam fazer promoções dos produtos (52%) ou desconto para mais de um estudante (25,3%). A forma de pagamento mais utilizada deve ser à vista em dinheiro (71,7%), seguido pelo parcelamento no crédito (12%) e débito (9,3%).
 
O levantamento realizado pelas duas entidades em Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Joinville e Lages mapeia o comportamento de consumo e as demandas neste período para orientar os comerciantes nas estratégias de venda e controle de estoque, além de subsidiar com dados para futuros investimentos ou cortes.
 
Para acessar a pesquisa completa, clique aqui.

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