Presidente da CDL da Capital aponta os destaques do NRF 2015

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Mais de 30 mil executivos e tomadores de decisão de todos os cantos do planeta estiveram no NRF Big Show 2015, maior evento de varejo no mundo, que apontou as tendências e soluções tecnológicas para o setor. O presidente da CDL de Florianópolis esteve em Nova Iorque entre os dias 11 e 14 para prestigiar o congresso e destacou os aspectos mais marcantes da edição deste ano. Segundo Marco dos Santos, os palestrantes focaram muito na excelência do atendimento, que deverá ser personalizado de acordo com cada cliente. “Não basta simplesmente nivelar pelo preço. As pessoas estão cada vez mais exigentes e é fundamental atrelar o serviço à venda do produto, com um nível de perfeição muito grande. Ou seja, os compradores precisarão ser atendidos de maneira plena”, explica o presidente.

Durante os quatro dias de evento, também falou-se muito sobre o conceito de Omni Channel, com diferentes canais de venda e comunicação disponibilizados pelos varejistas aos consumidores. Na era digital, os compradores estão conectados e, portanto, os vendedores também precisam estar. Neste cenário, a tecnologia é uma grande aliada para cativar e conquistar os clientes. “Dispositivos identificarão o momento em que o cliente entrar na loja, dando as boas-vindas, exibindo as promoções, mostrando os aplicativos para interagir com o estabelecimento e oferecendo a possibilidade de entregar as compras
 na data desejada, no local mais adequado. Tudo para oferecer o maior conforto, comodidade e as melhores alternativas ao consumidor”, comenta Marco dos Santos.

As plataformas eletrônicas, principalmente para smartphones, estão em alta, tornando esses aplicativos cada vez mais indispensáveis no dia a dia. As empresas estão investindo nesta área e engana-se quem acha que levará muito tempo para as tendências estarem disponíveis no Brasil. “Em um primeiro momento temos a percepção que ainda é uma realidade distante do país. No entanto, grandes empresas com atuação internacional são brasileiras, sendo que muitas são de Florianópolis, com plataformas usadas internacionalmente. Portanto, talvez em breve a gente tenha essa tecnologia disponível e a um preço acessível. É esperar e comprovar essa realidade”.

De acordo com o presidente, o ponto negativo ficou por conta da percepção pessimista do mercado externo a respeito do Brasil. “Quando participei do NRF 2011, o país era a bola da vez e havia um grande interesse em trazer os investimentos para cá. Infelizmente o discurso mudou para “não invista no Brasil”. Percebe-se que não há nenhum tipo de planejamento do governo, somente pequenas reformas ou melhorias, mas nada com grande impacto. Falta uma política econômica clara, existe uma insegurança jurídica e sobram escândalos na política. Tudo isso está repercutindo muito negativamente na imprensa internacional”, lamenta.

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