Comércio da capital contabiliza os prejuízos

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Os comerciantes da Grande Florianópolis estão contabilizando os prejuízos causados pela onda de violência que atinge o estado. Uma pesquisa realizada pela CDL de Florianópolis com os lojistas do centro da capital apontou uma queda em torno de 40% no movimento das vendas.

“É um grande segmento que está sofrendo perdas significativas. Com a redução de ônibus das 19h às 21h, e deslocamento com escolta a partir deste horário, todo o comércio que funciona à noite – restaurantes, shopping center, farmácias, postos de gasolina, entre vários outros serviços – está sendo muito prejudicado. Além da queda nas vendas, os empresários estão arcando com os custos de manter uma logística diferenciada para suprir a falta de transporte para os seus funcionários”, lamentou a presidente da CDL de Florianópolis, Sara Camargo.

Em nota enviada aos associados, a CDL sugere o fechamento do comércio às 18h, para evitar tumultos na volta para casa. A entidade também orientou que os lojistas tenham cautela redobrada ao iniciar e, principalmente, encerrar as atividades do dia, relatando às autoridades toda e qualquer atitude ou informação que se revele capaz de evitar ocorrências negativas.

“Tais acontecimentos, por mais passageiros que sejam e independente de suas motivações, não podem e não devem impedir a sociedade civil organizada de exercer o livre e constitucional direito de ir, vir, trabalhar e gerar renda e oportunidade para todos”, explicou Sara. “Por esta razão, a CDL de Florianópolis empenha todo o apoio institucional aos órgãos de segurança pública do Estado de Santa Catarina, colocando-se à inteira disposição para auxiliar e direcionar esforços para que a rotina de normalidade se restabeleça no Estado em geral e em Florianópolis em especial”.

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