Há dois anos, perdíamos Celso Martins da Silveira Junior, talentoso e inquieto jornalista, bacharel em História e escritor, de uma geração de profissionais que enfrentou a censura e a perseguição política em redações e conviveu com as profundas mudanças provocadas pela tecnologia digital.
Apesar da paixão pela política, Celso Martins foi um repórter plural, do esporte às reportagens especiais e à cobertura comunitária do distrito de Sambaqui, onde morou por 30 anos, até sua morte, vítima de um infarto fulminante. Produziu ficção, documentários e história. Inspirado frasista, de um humor mordaz e, sobretudo, um amigo leal.
Por Carlos Stegemann
Foto: Daniel Queiroz