PMEs da Capital têm microcrédito para impulsionar seus negócios

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Os micros e pequenos empresários da Capital têm a chance de adquirir empréstimos, a juros baixos ou sem juros, para impulsionar os negócios. A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF) lançou no último dia 13 de junho o programa ACIF Cred – em parceria com o Banco do Empreendedor e inédito em nível nacional – oferecendo R$ 1 milhão, com a meta de atingir 400 empreendedores. “Trata-se de uma forma com baixo custo de adquirir recursos para capital de giro, máquinas, equipamentos ou mesmo para investir em qualificação”, explica Luc Pinheiro, presidente da ACIF, reforçando que a modalidade está disponível apenas a associados.

São sete linhas que variam entre R$ 1 mil e R$ 20 mil, com taxa de 3,5% de juros ao mês – o que significa cerca de 5% ao ano de economia diante do que é oferecido normalmente pelo Banco do Empreendedor (3,95%) – os juros de mercado tradicionais estão na faixa de 6%. Em um financiamento de R$ 20 mil, poupa-se em torno de R$ 1 mil. Duas delas têm juro zero – empréstimo concedido ao microempreendedor individual (MEI), no valor de até R$ 3 mil, e à microempresa (ME) de no máximo R$ 5 mil.

Aqueles que não têm o mesmo acesso ao sistema financeiro como as grandes empresas encontram no microcrédito uma opção ideal para empréstimos de menor valor e com taxas de juros acessíveis. O captador não precisa oferecer garantias, mas os recursos necessariamente devem ser aplicados no negócio, seja como investimento ou capital de giro.

Retorno garantido – “Cada R$ 1 investido em microempreendedores significa R$ 4 girando na economia”, ressalta Pinheiro, reforçando que o aporte fomentará o mercado neste momento de recuperação. “É bastante apropriado também para empresas jovens, MEIs e start ups, possibilitando também maior demanda por mão de obra, já que pequenos negócios se utilizam muito de capital humano”, completa.

Além de injetar dinheiro na economia da Capital, o ACIF Cred tem um caráter orientativo, como parte da parceria com o Banco do Empreendedor. “Todos os clientes serão visitados e analisados nos quesitos viabilidade, retorno e capacidade de pagamento”, informa Luiz Carlos Floriani, superintendente do Banco do Empreendedor. Ele ressalta que as condições variam entre três e 24 meses.

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