Os estabelecimentos da Grande Florianópolis localizados nas praias tiveram alta de 2,24% na taxa de ocupação em janeiro de 2017, em relação ao mesmo período no ano passado. Segundo pesquisa do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Florianópolis (SHRBS), o percentual registrado no último mês foi de 84,66%. O desempenho se deve aos empreendimentos com preços intermediários, que tiveram aumento de 1,32%. Já os de maior porte, que têm os preços mais altos, tiveram redução de 1%. Este é o segundo ano consecutivo que estas empresas registram queda.
Os menores, com menos de 50 apartamentos, que tiveram o quadro mais positivo no início de 2016, também registraram decréscimo de 4,97% neste ano. Para Estanislau Bresolin, presidente do Sindicato, os dados mostram uma queda no poder aquisitivo da classe alta. “Muitos turistas que ficavam nos hotéis menores não vieram neste ano”, destaca.
Apesar do bom resultado nos balneários, a região continental teve diminuição de 14,93% no mesmo período, o que puxou o índice geral para baixo, com variação negativa de 2,89% e índice de 82,54%. No Centro houve redução de 3,39%. Bresolin afirma que a previsão inicial era de que a ocupação fosse igual ou pouco melhor do que a registrada no último ano. “Esses números não fogem muito do esperado. Os argentinos ficam nas praias, por isso, os números foram positivos nestas localidades. Os hotéis do Continente, onde se hospedam principalmente os turistas nacionais, sentem os efeitos da crise econômica”, avalia. A consulta foi realizada em 64 hotéis, com 5570 unidades habitacionais.
