As duas décadas da fundação da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em Santa Catarina foram motivo de sessão especial na Assembleia Legislativa, ocorrida na última terça-feira (10). Na presença de associados, parceiros, parlamentares e membros do trade turístico catarinense, Fábio Queiroz, presidente da entidade pelo segundo mandato consecutivo, celebrou o momento falando sobre a importância do setor. “Somos uma força considerável da economia do estado. Nosso segmento é composto em sua maioria por micro e pequenas empresas essenciais para o turismo e também à inclusão social. Bares e restaurantes muitas vezes são o primeiro emprego de diversos profissionais”, afirmou ao plenário lotado.O deputado estadual Gean Loureiro (PMDB) e o secretário estadual do Turismo, Filipe Mello, também foram enfáticos em defender as ações da Abrasel. Para Loureiro, ações como o festival Brasil Sabor só mostram a força da entidade. “O evento confere uma visibilidade ímpar a Santa Catarina e garante um fluxo maior aos nossos restaurantes”, disse. Mello destacou a excelência no atendimento, fruto do trabalho da Abrasel. “Em recente pesquisa com turistas, as melhores notas foram para nossos estabelecimentos e atendimento”, frisou.A sessão, presidida pelo deputado estadual João Amin (PP), contou também com a presença do vice-presidente da casa, Leonel Pavan (PSDB), e foi também marcada por homenagens a antigos associados e membros de entidades ligadas ao turismo e ao comércio – membros da CDL de Florianópolis e da Associação Comercial e Industrial da Capital (Acif) estavam presentes. Célio Salles, um dos fundadores da Abrasel, membro da diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis (CDL) e do conselho da entidade, enalteceu a atuação do setor homenageado e mostrou preocupação. “Empreender hoje em dia é um ato de heroísmo. Os bares e restaurantes em muitas ocasiões começam sem planejamento e tenho certeza que, caso houvesse maior pesquisa, muitos empresários sequer começariam. Aliás, muitos que começam como garçons, cozinheiros e outros postos mais tarde iniciam seus próprios empreendimentos”, provocou, cobrando apoio para as demandas do setor, como redução da carga tributária e o fim da concorrência desleal.
