Hospital faz cirurgias de reconstrução mamária

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Há cinco anos o hospital de Florianópolis participa da campanha do Outubro Rosa promovida pela Amucc

 

    A Casa de Saúde São Sebastião, de Florianópolis, realiza neste sábado (24), a partir das 7h30, as três últimas cirurgias de reconstrução mamária que beneficiarão as pacientes do Grupo de Apoio à Mulher Mastectomizada (Gama) e membros da Associação Brasileira de Portadores de Câncer (Amucc). Na última quinta-feira (22), outras três mulheres já foram operadas pelo cirurgião plástico Henrique Müller, com apoio da Sianest Serviços Integrados de Anestesiologia, e da Allergan, que fornece as próteses. Todos os custos hospitalares e médicos serão cobertos pela São Sebastião e pela equipe médica.

    Muito mais do que uma reparação estética, uma vez que as mulheres tiveram de fazer a mastectomia por causa do câncer, as operações significam um recomeço. “Este procedimento significa o fim de um pesadelo e o início de uma nova vida. Tenho certeza de que mudará o meu jeito de ser e agir e melhorará muito a minha autoestima. Será um período colorido e de extrema felicidade”, explica a professora Terezinha de Fátima Dias, 58 anos, que foi uma das pacientes operadas no primeiro dia de cirurgias e que recebeu alta na manhã desta sexta-feira (23).

    Para a pescadora Maria Lourdes Nogueira da Silva Seiden, 59 anos, este momento era muito esperado por toda a família. “Foram dias de dor e angústia e em vários momentos eu pensei que não conseguiria resistir. Mas eu tenho fé e pude contar com o apoio do meu marido e dos meus filhos. Agora eu só quero ficar perto deles e retomar a minha vida”, conta ela, que há um ano estava na fila à espera da reconstrução mamária.

 

Parceria com a Amucc

 

    Há cinco anos a Casa de Saúde São Sebastião (CSSS), de Florianópolis, integra a programação da campanha Outubro Rosa oferecendo cirurgias de reconstrução mamária a mulheres que tiveram câncer. A parceria entre o hospital e a Amucc surgiu da necessidade de chamar a atenção da sociedade para a enorme fila de mulheres à espera da reconstrução mamária. “O procedimento também faz parte do tratamento, mas não é acessível a quem é acometido pela doença. Essas mulheres têm direito e precisam que ele seja respeitado”, avalia Ernani S.Thiago, diretor-técnico da CSSS.

    S.Thiago ressalta que as cirurgias são a maneira de a Casa de Saúde contribuir com a sociedade. “A situação destas mulheres é um problema de saúde e não somente de saúde pública. Por isso oferecemos o nosso espaço para ajudá-las”, avalia. Desde que começaram a ser realizadas, em outubro de 2011, as cirurgias já beneficiaram 25 pacientes.

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