Transporte turístico procura soluções para crise

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A Associação das Empresas de Transporte Turístico e Fretamento de SC (Aettusc) atua em ação para minimizar a crise que atinge o setor de transportes no país. Junto à entidade nacional do setor (Anttur) e à Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus), procura junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) a carência de 12 meses dos contratos ativos de financiamentos de máquinas e equipamentos (Finame). “A medida traria fôlego de caixa nas empresas, além de manter a empregabilidade tanto das transportadoras quanto da indústria”, afirma Nilton Pacheco, presidente da Aettusc.
 
O momento difícil tem feito com que muitos tentem desistir do ramo. “Três em cada cinco empresários desejam abandonar seu negócio. São insumos cada vez mais caros, uma carga tributária insuportável, além de negociações coletivas que não conseguimos administrar”, explica Pacheco, argumentando que o setor movimenta 80 milhões de passageiros em 800 mil veículos em todo o país, com cada ônibus empregando cerca de cinco colaboradores – o equivalente a três milhões de postos de trabalho.
 
Duro golpe- Mesmo assim, há outro golpe que o segmento teme sofrer em breve, com estudo da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para exigir idade máxima da frota de ônibus de transporte de passageiros para até 15 anos. Se aplicada, a medida elevará os custos de depreciação e o setor ficará cada vez menos competitivo frente ao transporte aéreo, repleto de incentivos. “Estamos atentos à alteração, por isso vamos acompanhar e contestar tudo”, diz Pacheco, sentido que o setor é injustiçado. “Também vão proibir a circulação de caminhões com mais de quinze anos? E o que vamos fazer com esta frota depois deste período?”, pergunta.

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