Empresas de transporte de passageiros também apontam crise

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A crise no transporte de cargas, que culminou com protestos em todo o país paralisando diversas rodovias estaduais e federais e gerando problemas de abastecimento, não é exclusividade do setor. Outros segmentos que trabalham sobre rodas também reclamam de ônus crescentes e exigências a cada dia mais difíceis de serem cumpridas, como as apontadas pelo setor de transporte de passageiros. “A cada ano aumentam os investimentos para adequação das cobranças impostas pelo governo”, reclama Nilton Pacheco, presidente a Associação das Empresas de Transporte Turístico e Fretamento de SC (Aettusc).

Diante da crise, a entidade aderiu ao protesto dos caminhoneiros e também reivindica a extensão dos benefícios concedidos ao setor de cargas, principalmente a carência de 12 meses para todos os financiamentos do BNDES. “A categoria, em especial  a que trabalha com transporte turístico e por fretamento, também precisa urgentemente de competitividade e desoneração”, garante.

Segundo Pacheco, as exigências de renovação de frotas, tributações cada vez mais altas, negociações coletivas mais enrijecidas e altas taxas de pedágio contribuem para a estagnação desta modalidade. “Isso sem falar nas taxas de juros dos financiamentos mais elevadas, além da absoluta inflexibilidade, que implicam em penalidades de altíssimo custo”, explica.

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