Protesto de caminhoneiros preocupa lojistas

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A paralisação, que já dura quase uma semana em Santa Catarina, começa a afetar alguns setores como agricultura e comércio

 

O protesto dos caminhoneiros, em Santa Catarina, começou na quarta-feira da última semana, ganhou força e, desde então, já são 21 trechos bloqueados no estado. Na pauta de reinvindicações os itens mais importantes são a redução do imposto sobre o combustível, do custo do óleo diesel e das tarifas de pedágio.

 

“Embora o movimento seja legítimo, os setores produtivos e de serviços se preocupam com as consequências. Algumas cidades já sofrem com a falta de abastecimento de produtos, como carne e leite”, diz Itamar José da Silva, Gestor Provisório da Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL/SC).

 

“Preocupa-nos o abastecimento do comércio, especialmente no setor supermercadista. É importante que as autoridades tomem atitudes imediatas, com solução que atenda os manifestantes e a população. O comércio já sente as consequências e algumas cidades, por exemplo, estão recomendando fechar as lojas mais cedo por dificuldade de mobilidade”, completa Silva.

 

José Carlos Benini, presidente da CDL de Chapecó, compreende a causa, mas propõe que o movimento seja pacífico. “Entendemos que o aumento do custo do transporte também afetará o custo do produto ao consumidor final. Porém, a mobilização dos caminhoneiros não pode afetar o direito de ir e vir dos demais cidadãos”, diz Benini.

 

A iniciativa dos caminhoneiros é independente, liderado por profissionais autônomos da região. Os organizadores afirmam que eles estão dispostos a ficar até 30 dias parados, caso seja necessário. 

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