CDL da Capital lamenta resultado que definiu aumento do IPTU

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Representantes da CDL de Florianópolis estiveram na Câmara de Vereadores na última quarta-feira (11) para acompanhar a votação que definiu o aumento do IPTU e ITBI na Capital. Ao contrário da unanimidade verificada na audiência pública realizada em 18 de dezembro – quando os vereadores foram ferrenhos defensores da apresentação do projeto que concedesse a remissão do IPTU de 2014 e o reajuste do IPTU 2015 pelo IPCA – na acalorada sessão desta semana o veto do prefeito Cesar Souza Junior (PSD) foi mantido. Com nove votos favoráveis, sete contra e sete abstenções o Projeto de Lei que revogava o reajuste no município não tem mais validade e os aumentos de até 50% no imposto entram em vigor já neste ano.

 

De acordo com Sara Camargo, diretora de Assuntos Públicos e Políticos da entidade, o sentimento é de decepção ao assistir vereadores que tinham uma posição em dezembro se absterem ou mudarem de opinião. “Lamentamos ter presenciado este circo armado. Existe um jogo político muito grande e que prejudica toda a sociedade. Ninguém aguenta mais pagar a conta da falta de gestão dos recursos públicos”, lamenta.

 

Para Marco dos Santos, atual presidente da CDL da Capital, o processo foi conduzido para atender ao interesse da Prefeitura e o desfecho não teve comprometimento com os cidadãos. “Tudo não passou de uma grande encenação e este resultado é a prova de que os vereadores não têm compromisso social algum, preferindo privilegiar o favorecimento político da minoria.”

 

Os votos dos vereadores:

 

Votaram a favor do veto: Aldérico Furlan (PSC), Dalmo Meneses (PP), Edinon da Rosa (PMDB), Erádio Golçalves (PSD), Guilherme Pereira (PSD), Pedro de Assis Silvestre (PP), Renato Geske (PSD), Roberto Katumi (PSB) e Tiago Silva (PDT).

 

Votaram contra o veto: Edmilson Pereira Júnior (Ed) (PSB), Jaime Tonello (PSD), Josemir Cunha (PSOL), Lino Peres (PT), Ricardo Camargo Vieira (PC do B), Waldyvio Paixão (PDT) e Vanderlei Farias (PDT).

 

Abstenções: Célio João (PMDB), Celso Sandrini (PMDB), Deglaber Goulart (PMDB), Edson Lemos (PSDB), Guilherme Botelho (PSDB), Jerônimo Ferreira (PRB) e Marcelo Fernando de Oliveira (PDT).

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