Reforma do Mercado Público: Prefeitura quer dobrar turno de trabalho

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Fechada desde 30 de maio de 2014, a ala sul do Mercado Público de Florianópolis tem prazo certo para a conclusão da obra de restauração e para receber os comerciantes que venceram o edital de licitação. “Os serviços estarão finalizados até a última semana de março. A partir daí, os 35 permissionários terão 60 dias para se instalarem”, garantiu Gustavo Miroski, secretário Municipal de Administração, que na última terça-feira (13-01) recebeu os presidentes da FHORESC e do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Grande Florianópolis, Estanislau Bresolin e Tarcisio Schmitt, respectivamente. “Estamos negociando com a empreiteira para que seja dobrado o turno de trabalho”, anunciou Fernanda Driessen, diretora de Obras da Prefeitura, que acompanhou a reunião.

Bresolin e Schmitt, acompanhados da coordenadora do Fórum de Turismo de Florianópolis, Zena Becker, estiveram com o secretário Miroski e a titular do Turismo, secretária Maria Claudia Evangelista, para manifestar a profunda preocupação com o fechamento da ala mais tradicional do Mercado Público – onde funcionavam peixarias, açougues, bares e restaurantes. “Estamos diante de prejuízos de grande monta e irreversíveis, em alguns casos, para os comerciantes e para a imagem da cidade, pois o Mercado é a principal atração do centro da cidade”, disse Bresolin.

Tarcisio Schmitt lembrou que houve um avanço na reforma e na redefinição do mix da ala norte do Mercado, mas que aquele espaço é pouco valorizado pelos turistas. “Na ala sul tínhamos desde referências internacionais em gastronomia até as típicas peixarias e espaços de produtos artesanais. No verão e nos finais de semana estava sempre lotada, a atmosfera daquele espaço é inigualável”, observou. “Esta parte do Mercado se tornou famosa mundialmente pelos bares e restaurantes e é absolutamente necessário restabelecer estes empreendimentos, pois são âncoras e ícones do nosso turismo”, resumiu Bresolin.

Gustavo Miroski assegurou que a construtora está cumprindo o cronograma de trabalhos e recebendo de acordo com o contrato. “A situação do imóvel era bem mais precária do que a prevista inicialmente, o que exigiu aditivos financeiros e no prazo de conclusão, agravada pelos cuidados que exige um prédio tombado pelo patrimônio histórico. Mas a obra nunca parou e, quando concluída, teremos um Mercado com um mix entre os melhores do mundo”.

Ficou acertada uma visita técnica à ala sul do Mercado, com a participação dos secretários de Obras, de Administração e Turismo, além da presença da empreiteira responsável pelos trabalhos. “Vamos acompanhar, cobrar e apoiar – na proporção necessária, de acordo com os interesses de nossos associados”, prometeu Estanislau Bresolin.

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