Obra de Pita Camargo é instalada no jardim da Casa de Saúde São Sebastião, em Florianópolis

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Escultura fez parte da exposição de 30 anos de carreira do catarinense e será inaugurada na quinta (6), às 17h

O jardim da Casa de Saúde São Sebastião conta agora com uma obra do artista plástico e escultor catarinense Pita Camargo. A escultura fez parte da exposição “Vinte Seis – Menos Um” em comemoração aos 30 anos de carreira do artista – que já passou por Blumenau, Criciúma e pelo Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), em Florianópolis – será inaugurada nesta quinta (6), às 17h, em cerimônia aberta ao público.

Dona Norma Buechele, diretora da Casa de Saúde São Sebastião, decidiu pela aquisição da obra de arte. “Este é um incentivo ao trabalho de um catarinense reconhecido no mundo todo. A Casa de Saúde está satisfeita ao investir na cultura do estado e ainda em deixar o jardim da instituição ainda mais bonito”, avalia o superintendente do hospital Jackson Suleiman.

A escultura comprada pelo hospital é de mármore trazido de Cachoeira do Itapemirim, no Espírito Santo, levou cerca de dois meses para ficar pronta, pesa em torno de 1,5 tonelada e não recebeu um nome. Pita Camargo avalia que nominar a obra a limitaria, uma vez que depende da interpretação de cada pessoa, do ângulo, de cada experiência pessoal. 

Esta é a segunda criação de Pita Camargo que vem para Florianópolis. “Estou muito feliz e emocionado por esta escultura fazer parte do jardim da Casa de Saúde São Sebastião, um local que cuida da saúde do corpo e da mente e que é aberto ao público. Que mais entidades tenham esta sensibilidade de investir em arte”, agradece Pita. 

30 anos de carreira e obra no mar

Nascido em Blumenau e radicado em Gaspar, onde mantém o ateliê Pita Camargo, criou a exposição “Vinte Seis – Menos Um” para comemorar os 30 anos de dedicação à arte em Santa Catarina. “O menos um representa uma das obras que será instalada no fundo do mar da Ilha do Arvoredo, em Bombinhas, onde poderá ser vista pelas pessoas que gostam de mergulhar pelo local”, conta o artista que em 1993 já havia realizado este trabalho.

A ideia – que naquela época não foi muito bem aceita –, segundo Pita, era criar uma galeria subaquática, que hoje já é realidade em vários locais do mundo. “A Marinha já nos deu autorização para a instalação da escultura na região do Saco do Capim. Está tudo certo para isso ocorrer em novembro. Além de tudo, é uma obra autossustentável”, considera. Antes disso, porém, a exposição fará uma parada de 5 a 10 de novembro num evento náutico em Itajaí e possivelmente em Porto Belo.

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