Aos seis meses, evento consolida-se como opção de lazer e cultura nas manhãs de sábado
Seis meses após a primeira edição, a Feira Semanal Permanente Viva a Cidade é um sucesso. Concebida em parceria entre prefeitura de Florianópolis e CDL, a feira nasceu como uma forma de revitalização de parte do Centro Histórico da capital. Para isso, ocupou as ruas do lado leste da Praça XV de Novembro – Antonio Luz, João Pinto, Tiradentes, Victor Meirelles, Saldanha Marinho, Nunes Machado e Travessa Ratcliff.
A feira mudou o panorama da região nas manhãs de sábado. De ponto de passagem, a área tornou-se um atrativo a mais no centro. Barracas de antiguidades, móveis usados, brechós, sebos e raridades convivem harmoniosamente com as rodas de samba e feijoada do bar Canto do Noel, os quibes da Kibelândia e a variedade de gastronomia árabe do X Kebab.
Tesouros como as velhas carteiras de colégio da época em que ainda se sentava em dupla, rádios e toca-discos em madeira, máquinas fotográficas muito mais pesadas e charmosas que as atuais, bicicletas do tempo em que mudar a marcha nas magrelas era um luxo disponível para poucos.
Outro atrativo é o corredor cultural sempre presente na esquina da Victor Meirelles com Saldanha Marinho. A cada semana, músicos conhecidos ou quase anônimos, atores profissionais e amadores, grupos folclóricos e tradicionais, artistas plásticos, rendeiras e fotógrafos dividem o espaço para mostrar a arte produzida tanto por quem nasceu aqui quanto pelas pessoas que escolheram Florianópolis para morar.
O resultado é uma mistura colorida e divertida, que une modernidade e antiguidade e tanto causa saudade e nostalgia.
